terça-feira, 15 de novembro de 2011

As exigências físicas do futebol moderno eo rendimento da atleta sob treinamento específico

autora Lu castro
Dentro da série de assuntos tratados junto ao Dr. Paulo Roberto, do Centro de Medicina Esportiva do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (Fisiologista/FIFA),  especulamos sobre qual é o perfil de atividade e a carga física que são submetidas as jogadoras de elite do futebol feminino mundial durante as partidas, e como funciona a relação entre o estado de treinamento e o desempenho correspondente às necessidades do futebol. 

Atualmente as pesquisas mostram que a distância total percorrida durante uma partida de futebol feminino é muito semelhante a do futebol masculino, ou seja, a média é de 10,3 km (variação: 9,7-11,3 km) exigindo grande desenvolvimento aeróbio para suportar o jogo de alta intensidade. 

A diferença básica do futebol feminino em relação ao masculino  reside na maior intensidade dos deslocamentos realizado pelos homens, mas a distância atingida ao final de uma partida é comparável, ou seja, o ritmo das mulheres é mais lento. 

As jogadoras de hoje realizam piques em média 125 vezes (variação: 72-159 vezes) com piques demorando de 2,3'' cada estímulo (variação: 2,0-2,4 seg). A mulher futebolista realiza aproximadamente mais de 1300 tipos de deslocamentos em média demorando 4'' para cobrir a distância entre 9 e 11 km percorridos. O batimento cardíaco médio no pico do esforço durante a partida foi de 167 batidas por minuto (bpm) (variação:152-186 batimentos) e 186 batidas (variação: 171-205 batimentos), respectivamente, correspondendo a 87% (81-93) e 97% (96-100) do batimento cardíaco máximo do coração. Portanto, o desgaste cardiovascular é alto. 

A média de consumo máximo de oxigênio pulmonar (VO2max), ou seja, o fôlego respiratório máximo foi de 49,4 mL de oxigênio (variação: 43,4-56,8) medido na esteira ergométrica dentro do laboratório de fisiologia. 

As jogadoras  consideradas de alto nível correm 28% mais em alta intensidade do que aquelas de nível mais baixo, ou seja, elas correm apenas 24%, dão menos piques. As jogadoras de defesa normalmente realizam menos estímulos de alta intensidade de corrida do que as meio-campistas e as atacantes, e bem menos piques (sprints) que as atacantes. 

Assim podemos dizer que as jogadoras internacionais de alto nível executam mais estímulos de alta intensidade de corrida do que jogadores de um nível inferior. A diferença em intensidade alta de jogo verificada entre jogadoras de elite e de não elite, demonstra a importância do exercício intermitente para o desempenho no jogo de futebol das mulheres. Assim, estes aspectos devem ser treinados intensivamente no futebol feminino.
 

Luciane de Castro é colaboradora do portal Futebol Feminino Profissional e mantém um blog pessoal "Medo e Delírio" com pensamentos do dia-a-dia. Você também pode segui-lá no twitter @Lu_dCastro

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Princípios de Ataque



         Considera-se que uma equipe se encontra em condição de ataque quando esta se encontra de posse da bola, tendo como objetivo mantê-la, progredir no terreno e finalizar, ou seja, tentar marcar gol na baliza do adversário. Para que estes objetivos possam ser atingidos há que respeitar um conjunto de princípios.



1-           Penetração: quando um jogador se encontra de posse da bola, a sua primeira preocupação deverá chutar a gol, ou então, se estiver de espaço livre, progredir para gol do adversário para ganhar espaço e obter vantagem numérica.  


       

2-  Ajuda/ Cobertura Ofensiva/ Apoio: sempre que um jogador se encontra de posse da bola, deverá ter na retaguarda um companheiro
(2° atacante) como forma de apoio ao portador da bola e também, com função de contribuir para balanço ofensivo.




3- Equilíbrio: a criação do desequilíbrio no ataque é feita através de movimentações que levem à ocupação de espaços livres e a criação de linhas de passe, para criar  desequilíbrio na defesa contraria.



Jogador bola (em penetração)
Jogador central (cobertura ofensiva)
Jogador oposto (mobilidade)


4- Espaço: (Estrutura da equipe): quando uma equipe se encontra no ataque, tem todo o interesse em tornar o jogo mais aberto, com maior amplitude, quer em largura quer em profundidade, criando assim mais espaço para poder criar desequilíbrios na defesa contraria.



Jogador bola (em penetração)
Jogador central (cobertura ofensiva)
Jogadores opostos (amplitude e mobilidade)




A parábola da vaca

Um sábio mestre e seu discípulo andavam pelo interior do país há muitos dias e procuravam um lugar para descansar durante a noite. Avistaram, então, um casebre no alto de uma colina e resolveram pedir abrigo àquela noite. Ao chegarem ao casebre, foram recebidos pelo dono, um senhor maltrapilho e cansado. Ele os convidou a entrar e apresentou sua esposa e seus três filhos.



Durante o jantar, o discípulo percebeu que a comida era escassa até mesmo para somente os quatro membros da família e ficou penalizado com a situação. Olhando para aqueles rostos cansados e subnutridos, perguntou ao dono como eles se sustentavam.
O senhor respondeu:


- Está vendo àquela vaca lá fora? Dela tiramos o leite que consumimos e fazemos queijo. O pouco de leite que sobra, trocamos por outras mercadorias na cidade. Ela é nossa fonte de renda e de vida. Conseguimos viver com o que ela nos fornece.
O discípulo olhou para o mestre que jantava de cabeça baixa e terminou de jantar em silêncio.



Pela manhã, o mestre e seu discípulo levantaram antes que a família acordasse e preparavam-se para ir embora quando o discípulo disse:
- Mestre, como podemos ajudar essa pobre família a sair dessa situação de miséria?
O mestre então falou:



- Quer ajudar essa família? Pegue a vaca deles e empurre precipício abaixo.
O discípulo espantado falou:



- Mas a vaca é a única fonte de renda da família, se a matarmos eles ficarão mais miseráveis e morrerão de fome!
O mestre calmamente repetiu a ordem:
- Pegue a vaca e empurre-a para o precipício.
O discípulo indignado seguiu as ordens do mestre e jogou a vaca precipício abaixo e a matou.



Alguns anos mais tarde, o discípulo ainda sentia remorso pelo que havia feito e decidiu abandonar seu mestre e visitar àquela família.



Voltando a região, avistou de longe a colina onde ficava o casebre, e olhou espantado para uma bela casa que havia em seu lugar.



- De certo, após a morte da vaca, ficaram tão pobres e desesperados que tiveram que vender a propriedade para alguém mais rico. – pensou o discípulo.
Aproximou-se da casa e, entrando pelo portão, viu um criado e lhe perguntou:



- Você sabe para onde foi à família que vivia no casebre que havia aqui?


- Sim, claro! Eles ainda moram aqui, estão ali nos jardins. – disse o criado, apontando para frente da casa.



O discípulo caminhou na direção da casa e pôde ver um senhor altivo, brincando com três jovens bonitos e uma linda mulher. A família que estava ali não lembrava em nada os miseráveis que conhecera tempos atrás.
Quando o senhor avistou o discípulo, reconheceu-o de imediato e o convidou para entrar em sua casa.



O discípulo quis saber como tudo havia mudado tanto desde a última vez que os viu.
O senhor então falou:



- Depois daquela noite que vocês estiveram aqui, nossa vaquinha caiu no precipício e morreu. Como não tínhamos mais nossa fonte de renda e sustento, fomos obrigados a procurar outras formas de sobreviver. Descobrimos muitas outras formas de ganhar dinheiro e desenvolvemos habilidades que nem sabíamos que éramos capazes de fazer.
E continuou:



- Perder aquela vaquinha foi horrível, mas aprendemos a não sermos acomodados e conformados com a situação que estávamos. Às vezes precisamos perder para ganhar mais adiante.
Só então o discípulo entendeu a profundidade do que o seu ex-mestre o havia ordenado fazer.


Procure em sua vida se não há uma vaquinha para empurrar no precipício ou se alguma já caiu e você não percebeu que foi algo bom.


Perder um emprego, acabar um relacionamento e outras tantas outras coisas traumáticas são como marcos em nossas vidas, servem para mostrar que você passou por ali e sobreviveu, ficou melhor e mais forte.


Se sua vida mudou por uma circunstância dessas, agradeça. Mesmo que pareça ruim agora, tudo leva a um caminho melhor, só depende de como você vê.


segunda-feira, 12 de setembro de 2011

EQUIPE


quando sai a campo para jogar um grupo de pessoas vestindo o mesmo uniforme surge a pergunta: é realmente uma equipe ou simplesmente um conjunto de indivíduos que por casualidade estão do mesmo lado?    que condições são necessárias para que exista uma verdadeira equipe? como se constrói uma equipe eficaz? desenvolver equipes exitosas é um desafio único, tanto para treinadores e integrantes de comissão técnica como para os jogadores mesmo. A infinidade de fatores envolvidos faz que sua análise  imposta em prática seja de uma riqueza de complexidade extraordinária. As equipes esportivas reúnem indivíduos que tem uma ampla variedade de atitudes, motivações, experiencias, habilidades, talentos, personalidades, necessidades e ainda as demais características.   

Então para que autenticamente se gere um espirito de equipe a combinação deve ter a química nescessária para atuar verdadeiramente como uma unidade em coesão, integrando as funções de cada membro de modo que tenham um proposito em comum, que estão convencidos de poder alcançar seus objetivos, que cada membro sinta que tem uma função significativa e valorizada em busca da meta, que se sintam respeitados e que haja um clima de cooperação e apoio reciproco na construção das metas em comum.

Um trabalho de equipe efetivo é frequentemente a diferença entre o exito e o fracasso quando em unidade faz-se o grito de guerra é porque supomos que o que foi criado é algo mais importante que a soma das partes individuais, e que todo é o principal.

e quando essa força de equipe é formada pode ter qualquer obstáculo, qualquer pedra no caminho é removida por que todos integrantes estão protegidos pela equipe, formar equipes é um desafio mas um desafio gratificante quando essa união realmente acontece e hoje tenho certeza que treino não um time, não um grupo eu tiro o chapéu para vocês meninas  formaram uma grande  

EQUIPE 

A ARBITRAGEM NO JOGO DE FUTEBOL


O arbitro tem uma função fundamental no jogo de futebol dele é cobrado que utilize as regras de jogo com imparcialidade e correção é dele a função de proteger a integridade física dos atletas e agir com correção e firmeza, mas será que os árbitros estão fazendo isso?

O arbitro esta utilizando a sua autoridade em muitos casos para própria promoção esquecendo que o principal é o espetáculo, e  afirmo que existem árbitros que já entram mal intencionados  predispostos a prejudicar uma equipe. Mas deixo claro não são todos. alguns ficam mais olhando o banco de reservas que o jogo (esse pouco importa) querem expulsar sem justificação, neste final de semana aconteceu com minha equipe, o segundo treinador foi expulso de campo e por que? perguntei ao arbitro e ele só me dizia que ele me ofendeu, mas por favor me fala qual foi o problema, e ele nada falava e ainda me ameaçava de expulsão. Mas o pior é que o treinador do outro lado brigava esbravejava e nada de advertência, mas do meu lado não podiamos respirar. ameçou tanto a minha equipe que uma perdeu a cabeça e protestou com nosso amigo arbitro e foi para rua ( com razão ela ofendeu o arbitro) mas o cara ficou jogo todo ameaçando, apitando jogadas que não eram faltas trocando laterais absurdas, cuidando do nosso banco de reservas e o jogo acontecendo e nada dele, no final do jogo absurdos 8 minutos de descontos que ele ja tinha avisa quando faltava ainda 10 minutos para terminar o jogo. não foi um jogo de futebol, foi o jogo do arbitro, que deve ser um novo esporte que eu não gosto de participar. 

mas ainda bem que minha equipe fez um jogo de superação e passou por cima dessa dificuldade e fez o improvável que foi de virada vencer um jogo e de goleada mas esse arbitro ( que como bandeirinha ja tinha expulsado dois anos antes um outro componente de comissão técnica do meu time)  espero que não apite mais jogos da minha equipe, por que com ele meu time tem que jogar contra o adversário e o arbitro. e digo ele não favorece o adversário, ele é contra mim e minhas equipes, o porque eu não sei gostaria mesmo de saber, por que com esse cidadão existem duas regras a pros adversários e outra para mim, ainda bem que adoto o futebol sem palavrão por que se não ......... espero ser a ultima vez que falo de arbitragem espero que ela seja justa e imparcial que o espetáculo fique a cargo dos atletas que verdadeiramente dão sentido ao jogo. 

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

FUTEBOL SEM PALAVRÃO



É A NOVA CAMPANHA CHEGA DE IR A JOGOS E VER AQUELE FESTIVAL DE PALAVRÕES.
É UM XINGANDO A MÃE DE UM ALI OUTRO A COLÁ. QUER SABER CHEGA............
NO LUGAR DO CARA.... VAMOS FALAR CARAMBA
DE VEZ DE CHAMAR DE VIA...... VAMOS FALAR AMIGO
DE VEZ DE CHAMAR DE PU...... VAMOS DIZER ASSIM NÃO AMIGO
VAMOS PRATICAR O SEM PALAVRÃO

COM ISSO MAIS CRIANÇAS PODERÃO VER JOGOS MAIS FAMÍLIAS EM CAMPO, E PRATICAREMOS UM ESPORTE MAIS SADIO E RESPEITOSO.

EM VEZ DE CRITICAR, VAMOS ELOGIAR

IR A CAMPO PARA XINGAR NÃO POIS AGORA É SÓ FUTEBOL SEM PALAVRÃO.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Van Marwijk: "O time aprendeu a ganhar"


Coach Bert van Marwijk (L) attends a training session of the Dutch national football team
(FIFA.com) Segunda-feira 22 de agosto de 2011


Ele não havia dormido um único minuto desde o desembarque no Rio de Janeiro na véspera do Sorteio Preliminar da Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014. Mas foi um Bert van Marwijk alerta, afiado, sereno e sempre realista que recebeu a equipe do site oficial da FIFA para uma conversa no hotel em que ficou hospedado na capital carioca em julho.
O técnico da Holanda ainda não conhecia os adversários que a seleção terá de enfrentar para ganhar o direito de defender o título de vice-campeã mundial em solo brasileiro daqui a três anos. Mas o impressionante balanço holandês desde a final perdida na África do Sul justificava o encontro por si só: a Laranja Mecânica de Marwijk é uma verdadeira máquina de vitórias e está prestes a fazer história também nas eliminatórias para a Euro 2012. O segredo desse sucesso quase insolente? O FIFA.com tentou descobrir durante uma entrevista exclusiva com o comandante batavo.

FIFA.com: Há um ano você declarou que o desafio imediato da sua equipe era encontrar motivação após a derrota na decisão do Mundial em Johanesburgo. A trajetória daHolanda no período prova que o obstáculo foi superado com sucesso. Acha que subestimou a capacidade de reação do elenco?

Bert van Marwijk: Boa pergunta. Não sei se você lembra, mas apenas duas semanas depois da derrota para a Espanha tínhamos de jogar um amistoso na Ucrânia. Eu não queria jogar aquela partida. Pedimos à federação ucraniana que a adiasse, mas ela não quis. Levei uma equipe B, mas a minha cabeça não estava lá. Eu mesmo não tinha motivação, e não escondi isso. É preciso ser sempre honesto com os jogadores e nunca fingir ou maquiar os sentimentos. Você sabe, quando se sai de uma Copa do Mundo nas oitavas de final ou na fase de grupos, a vontade é de voltar a jogar rapidamente para começar outra coisa e não deixar esfriar. Quando se perde na final a quatro minutos das cobranças de pênaltis, não é o caso. Os jogadores que disputaram o Mundial também não estavam motivados, mas desde 2008 esta equipe aprendeu a ganhar o que quer que seja, com ou sem motivação. Então, sim, talvez eu tenha subestimado essa capacidade nova, a qual me deixa feliz. E depois daquela partida na Ucrânia, os rapazes voltaram aos seus clubes, a temporada recomeçou e, fisicamente, eles estavam muito melhor quando as eliminatórias tiveram início.

Holanda está invicta nas eliminatórias para a Eurocopa, com seis vitórias em seis jogos. Qual é a nova fonte de motivação da equipe?

Repeti sem parar durante a Copa do Mundo: temos uma missão. Quando vi a tranquilidade dos meus jogadores depois da vitória sobre o Brasil, a concentração deles intacta, compreendi que eles sabiam que a missão não havia terminado. Lembro que organizamos uma festinha para comemorar e todos eles me disseram "professor, ainda não terminamos". Agora, nas eliminatórias, não estamos em missão, é diferente. Os jogadores entenderam bem isso. A nossa fonte de motivação é tirar as lições daquela final perdida, capitalizar em cima dessa experiência. Tudo era novidade para os meus jogadores naquele dia, e posso garantir a você que eles aprenderam.

E quanto a você? O seu discurso e o seu método de trabalho mudaram depois da final?

Tento ser o mais claro possível com os meus jogadores. A transparência é uma linha de conduta. Quero que eles sejam capazes de entender o meu método, apoiá-lo e aplicá-lo. Para isso, é preciso ser fiel ao seu estilo, não alterá-lo em função do adversário ou do contexto do momento — senão os jogadores não acreditam mais em você e não dá para evoluir. A minha ambição é a evolução constante, ir até o fim da nossa margem de evolução no sistema e no método. Digo a eles o tempo todo que, quando se joga toda vez da mesma forma, com a mesma intensidade, a gente evolui. Caso contrário, só se pode reagir. O segredo é compreender que jamais há garantia de que ganharemos o próximo jogo. É difícil encontrar as palavras para explicar como funciona. Geralmente tenho vontade de dizer aos jornalistas que venham conosco, que nos acompanhem e vejam, observem, porque aí vão entender.

A atitude dos jogadores desde o começo das eliminatórias para a Euro 2012 foi uma surpresa para você?

A partida contra a Hungria, olhando agora, foi um grande teste psicológico. Desperdiçamos a chance de fazer 2 a 0 e de repente nos desconcentramos e perdíamos por 2 a 1. Marcamos mais dois gols e voltamos a ficar com o jogo nas mãos, mas os húngaros conseguiram empatar. Eu estava furioso, queria matá-los por terem cedido o empate. Mas eles permaneceram calmos dentro de campo, jogaram o futebol deles sem pânico e acabaram ganhando por 5 a 3. Eu continuava furioso, mas muito orgulhoso. Eles blefaram comigo. Cair na facilidade e no excesso de confiança é algo tipicamente holandês. Era esse o inimigo que eu tinha de combater desde o meu primeiro dia no cargo.

Em que momento você teve a certeza de que o elenco havia assimilado a sua mensagem?

Depois de um jogo vem outro e é preciso aprender o tempo todo. A partida contra a Noruega em Roterdã pelas eliminatórias da Copa do Mundo foi uma grande satisfação para mim. Foi a prova de que o meu discurso havia chegado ao grupo. Já estávamos classificados, mas jogamos aquela partida até o fim, sem negligência. Vencemos por 2 a 0 e compreendi que eles haviam compreendido. Existe uma diferença entre acreditar e acreditar de verdade.

O seu saldo é excepcional e até histórico desde que assumiu o comando da seleção, em meados de 2008, com uma final de Mundial e 100% de aproveitamento nas eliminatórias para África do Sul 2010 e para a Eurocopa. Você se dá conta disso tudo? Pensa sobre isso?

(Sorri) As pessoas me falam dos recordes, mas, francamente, não penso sobre isso de jeito nenhum. Eu me concentro no nosso futebol e na mentalidade dos meus jogadores. É só isso o que me interessa. O primeiro adversário desta equipe é ela mesma.

A imagem que os outros técnicos têm de você mudou desde a África do Sul?

Aprendi a conhecer melhor o Vicente del Bosque, gosto muito dele e é algo recíproco. Demos até uma entrevista juntos após a final. Também tenho muito respeito pelo Marcello Lippi, e hoje sei que ele também me respeita, o que para mim é um elogio enorme. Ele e o Del Bosque conquistaram muito mais coisas do que eu na profissão.

domingo, 7 de agosto de 2011

terça-feira, 2 de agosto de 2011

JOGANDO DEFENSIVAMENTE

NESTE VÍDEO MUITO LEGAL DO VALDIR ESPINOSA ELE DISCURSA SOBRE JOGAR EM DUAS LINHAS DE QUATRO JOGADORES VÍDEO BEM EXPLICATIVO VALE A PENA DAR UMA OLHADA E ESTUDAR UM POUCO.

QUAL É O OBJETIVO DO JOGO DE FUTEBOL


ESSE POST É UMA HOMENAGEM A EQUIPE DE DEFESA QUE HUMILHOU A EQUIPE OFENSIVA.

O FUTEBOL TEM COMO OBJETIVO A MARCAÇÃO DE GOLS, TIME BOM É AQUELE QUE FAZ MAIS GOLS DO QUE TOMA E AI VAI UNS VIDEOS COM O OBJETIVO DO JOGO.




sexta-feira, 29 de julho de 2011

JOGOS PARA A HISTORIA

O ANO DE 2011 ESTA MOSTRANDO JOGOS PARA HISTORIA DEPOIS DAQUELA FINAL ENTRE EUA E JAPÃO QUE LITERALMENTE FOI O MELHOR JOGO DA HISTORIA DO FUTEBOL FEMININO, VI MAIS UM JOGÃO, NESTA SEMANA FOI A VEZ DO  JOGO ENTRE SANTOS X FLAMENGO PELO CAMPEONATO BRASILEIRO UM JOGO COM VARIAS JOGADAS OFENSIVAS UM TREMENDO JOGÃO E NÃO PODIA SER DIFERENTE VOU COLOCAR O VÍDEO DESSE  5 X 4 FLAMENGO.







segunda-feira, 18 de julho de 2011

TRANSIÇÃO OFENSIVA


TERMINADO A COPA DO MUNDO DE FUTEBOL FEMININO, VOLTO APOSTAR SOBRE CONCEITOS DO JOGO E HOJE O VÍDEO É DE TRANSIÇÃO OFENSIVA, QUE É QUANDO A EQUIPE SAI DA DEFESA PARA O ATAQUE, ESSE É UM DOS MOMENTOS MAIS IMPORTANTES DO JOGO, POIS AO ROUBAR A BOLA A EQUIPE PEGA A OUTRA DESORGANIZADA DEFENSIVAMENTE, PODENDO ASSIM PROGREDIR MAIS FACILMENTE EM DIREÇÃO AO GOL.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

A maturação sexual como divisor de águas no futebol feminino

Habilidades adquiridas à parte, atleta pré-puber poderá ter rendimento futuro determinado por herança do DNA
Conforme o combinado, continuamos nossa proposta de discutir aspectos relacionados ao futebol feminino, apesar da tristeza de nossa seleção já estar fora da Copa do Mundo.
Mesmo assim, manifesto publicamente meus cumprimentos a todas as atletas e comissão pelo ótimo trabalho desenvolvido, pois sabemos de todas as limitações em relação à falta de apoio e de estrutura de nosso país.
Mas o assunto desta semana refere-se ao aspecto maturação.
Sabendo que o crescimento e desenvolvimento humanos seguem processos contínuos de transformações, uma pessoa que cumpra seu ciclo normal de vida percorrerá as seguintes fases: recém nascido, bebê, criança (primeira infância e segunda infâncias), pré-adolescência, adolescência, idade adulta e senescência.
No geral, aspectos relacionados à aquisição de gestos motores têm seus períodos ótimos de desenvolvimento antes da idade adulta, enquanto que alterações de composição corporal são normalmente decorrentes de hormônios produzidos a partir da puberdade.
Sendo assim, diferente dos meninos que saem da infância para adolescência com melhora de desempenho pelo aumento de testosterona, nas meninas a maturação pode ser um fator prejudicial.
Pelo fato do estrogênio (hormônio feminino) gerar acúmulo de gordura na região dos seios e do quadril, geralmente as meninas apresentam queda de rendimento nesta fase da vida, já que a gordura corporal é um tecido que pesa, ocupa espaço, porém não produz trabalho.
Isso significa que uma jogadora pré-puber, independente de sua capacidade técnica e de suas habilidades adquiridas, poderá ter seu desempenho futuro determinado por sua herança genética, pois quanto maior o acúmulo de gordura corporal pós puberdade, maior será o prejuízo em seu desempenho para o futebol.
Além disso, se contarmos que muitas meninas iniciam a vida sexual precocemente e passam a usar métodos contraceptivos que contribuem para maior retenção de líquido, alteração metabólica e maior acúmulo de gordura, temos mais um aditivo prejudicial ao rendimento esportivo.
Considerando, então, que as alterações advindas da puberdade são até certo ponto imprevisíveis, i.e., não há como estimarmos com acurácia o que irá acontecer exatamente com a estatura final, o tamanho dos seios ou a quantidade total de gordura que será acumulada em uma menina – esse é um problema longe de ser resolvido.
A única solução é deixar esse aspecto de lado e focar atenção no ensino correto dos gestos técnicos, desenvolver habilidades específicas da modalidade e, principalmente, massificar a prática para o maior número possível de meninas pré-púberes.
Desse modo, as garotas que geneticamente não sofrerem tantas transformações negativas para a prática do futebol poderão manter o desempenho e quem sabe um dia transformar a prática em carreira; e aquelas que, lamentavelmente, não se mantiverem competitivas, poderão utilizar a modalidade como lazer ou prática para manutenção de parâmetros de saúde, utilizando o futebol como meio de atividade física.
Mas será possível o futebol ser utilizado por mulheres como manutenção da boa forma e de parâmetros relacionados à saúde?

TSG: "Variedade de estilos impressiona"

TSG: "Variedade de estilos impressiona"

Antes da final da Copa do Mundo Feminina da FIFA Alemanha 2011 no domingo, duas grandes personalidades do mundo do futebol feminino concederam uma entrevista exclusiva ao FIFA.com: April Heinrichs, ex-treinadora dos EUA e ganhadora da medalha de ouro no Torneio Olímpico de Futebol Feminino de Atenas 2004, e Tina Theune, campeã mundial em 2003 como treinadora daAlemanha.
Ambas fazem parte do Grupo de Estudos Técnicos da FIFA (TSG) e mostraram os seus conhecimentos comentando sobre assuntos como as mais recentes evoluções táticas, as melhores jogadoras do torneio, a ganhadora do prêmio de Melhor Jogadora Jovem Hyundai e a grande variedade de sistemas de jogo utilizados neste Mundial Feminino.
FIFA.com: Quais são as suas impressões sobre o clima e a atmosfera que reinaram nos estádios alemães?
April Heinrichs: Não há dúvidas de que foi um torneio realmente impressionante. Os alemães trabalharam dia e noite durante quatro anos para alcançarem esse grande número de espectadores. Foi muito inteligente fazer uma turnê pelos outros países antes do torneio para promover o evento. Isso teve um enorme apelo junto às pessoas que se interessam pela Copa do Mundo Feminina da FIFA.
Além disso, o futebol apresentado também foi de alto nível...
Heinrichs: O mundo viu neste torneio na Alemanha um futebol espetacular e excelentes seleções, que de certa forma mostraram o melhor futebol feminino que eu já vi. Mas, principalmente, pudemos ver muitos estilos de jogo diferentes. O impressionante jogo de passes das japonesas e das francesas, que quase sempre dão no máximo dois toques na bola. E também o estilo objetivo e dinâmico dos EUA. Nunca havia existido tanta variedade de estilos e com tanto sucesso.
Theune, você diria que o número de grandes seleções de futebol feminino aumentou?
Tina Theune:
 Certamente! Os placares apertados e os muitos jogos emocionantes mostram que o futebol feminino se desenvolveu e que há mais seleções de alto nível. Principalmente nas partidas pelas quartas de final, nas quais antigamente era fácil adivinhar quem ganharia. Tivemos três prorrogações e duas disputas por pênaltis. Vários confrontos foram muito equilibrados e disputados. Antigamente, os EUA, a Alemanha e o Brasil ditavam as tendências. Agora, outras equipes também se sentem bem nesse papel. Em relação à defesa, muitos selecionados aperfeiçoaram o jogo quando estão sem a bola e adotaram estratégias flexíveis de marcação por pressão e trocas rápidas. O Japãojoga pensando na posse de bola em espaços limitados e, quando perde a bola, não precisa mudar muito o seu posicionamento, porque já está tudo organizado. Agora, chegou o momento de ampliar o número de participantes de 16 para 24 na Copa do Mundo Feminina da FIFA 2015.
Você acredita que o Japão, uma seleção muito forte tecnicamente, se inspirou no estilo da Espanha e do Barcelona?
Theune: Talvez o Barcelona é que tenha se inspirado no Japão (risos). Acredito que em ambos os casos existiu um trabalho muito bem feito nos últimos dez ou 15 anos e isso pode ser visto pela formação dos jogadores e jogadoras.
Com quais atletas vocês mais se impressionaram ao longo do torneio?
Theune: Para mim, foi Homare Sawa. Ela tem fome de bola, organiza o jogo e, ao mesmo tempo, tem faro de gols. Definitivamente, ela está entre as jogadoras mais completas.
Heinrichs: A inglesa Jill Scott deixou uma boa impressão, assim como as francesas Elise Bussaglia e Gaetane Thiney e também a sueca Lisa Dahlkvist. Não foram só as atacantes que costumam estar mais no centro das atenções que impressionaram, mas também algumas volantes que carregam o piano. A sueca Caroline Seger também foi bem. Outra que se destacou foi a Añonman, de Guiné Equatorial. Entre as japonesas, nós do TSG gostamos de nove jogadoras, o que já mostra a qualidade da equipe.
O TSG já decidiu para quem vai o primeiro prêmio. Quem foi a Melhor Jogadora Jovem Hyundai nesta Copa do Mundo Feminina da FIFA e por quê?
Theune: O nosso foco principal foram as candidatas que eram jogadoras importantes nas suas equipes. E a nossa escolha foi a australiana Caitlin Foord, de 16 anos, porque ela é fundamental para a sua seleção.
Heinrichs: O técnico Tom Sermanni tem muita confiança nela tanto no meio de campo quanto na defesa pelo lado direito. Ela tem potencial para se tornar um protótipo da lateral moderna, que é forte na defesa e também se direciona para o ataque.
Gostaríamos de fazer uma rápida "troca de papéis". Heinrichs, como você avalia a participação daAlemanha neste torneio? E Theune, o que você acha da seleção americana?
Heinrichs: Obviamente, tenho acompanhado a seleção alemã há vários anos de forma muito intensa e observei a sua ascensão até se tornar uma das melhores equipes do mundo em todos os tempos. Evidentemente, antes do Mundial, eu acreditava que a Alemanha chegaria até a final. No fim das contas, o selecionado germânico foi eliminado nas quartas, mas continua sendo uma equipe que joga coletivamente e é forte tanto tática quanto tecnicamente, com uma filosofia muito boa e com jogadoras de altíssimo nível em todas as posições. Mas as adversárias não facilitaram a sua vida, com defesas muito boas, sem dar espaços e atacando desde o princípio. Além disso, é preciso lembrar da grande pressão para vencer que a Alemanha teve por jogar diante da sua própria torcida. Acredito que isso prejudica o rendimento.
Theune: Podemos reconhecer a influência da treinadora. Acredito que o excelente posicionamento dosEUA e, principalmente, as trocas de passe seguras e em longa distância se fizeram notar desde a defesa, com a Shannon Boxx e a Carli Lloyd. Além disso, o moral das garotas dos EUA é impressionante. Elas sempre acreditam em si até o último segundo. Isso mostra uma mentalidade extraordinária e um grande caráter.
Qual será o legado deste torneio para o futebol feminino nos próximos anos?
Heinrichs: 
Obviamente, um aumento na popularidade e na qualidade. É preciso observar que é importante que as federações entendam rápido que são necessários planos a longo prazo. Quem não investe hoje, não apenas permanece parado onde está, mas também perde o espaço para outros.
Theune: Acredito que será cada vez mais importante formar jogadoras que pensam e reagem rapidamente. Há muito tempo que apenas um físico forte não é o suficiente. Um jogo inteligente será decisivo, coisas pequenas como domínio de bola e antecipação. Mas também serão cada vez mais importantes os aspectos técnicos, como ser capaz de sair de situações difíceis e de criar oportunidades. As situações decisivas acontecem em questão de segundos e fazem toda a diferença. As jogadoras de hoje e de amanhã precisam estar preparadas para isso.