segunda-feira, 25 de abril de 2011

ESTE VÍDEO JÁ É VELHINHO MAS MOSTRA O SENTIMENTO QUE AS VEZES SINTO QUANDO TUDO DÁ ERRADO, DEDICO ESTE VÍDEO AOS MEUS ATLETAS QUE TANTO AMO ....... HEHEHEHE


domingo, 24 de abril de 2011

Marcação zonal: entendendo melhor o conceito

Nesta Vídeo coluna  Rodrigo Leitão discorre sobre as diferenças entre a marcação individual por setor e a tradicional zona. DESEJO A TODOS FELIZ PÁSCOA


sábado, 23 de abril de 2011

Fidelidade ao estilo ou à vitória? O dilema de Guardiola

No livro “Bases Metodológicas do Desenvolvimento dos Modelos de Treinamento”, Valeriy Lobanovskyi – lendário treinador soviético/ucraniano que dá nome ao estádio do Dínamo de Kiev e um dos mais genias estrategistas de todos os tempos – em co-autoria com Anatoliy Zelentsov afirma: “Quando falamos sobre evolução tática, a primeira coisa que vem à mente é a busca de novas ações que não permitam que o oponente se adapte ao seu estilo de jogo. Se o adversário se adapta e contra-ataca, então você precisa encontrar uma nova estratégia. Esta é a dialética do jogo.” (citação extraída do livro “Inverting the Pyramid”, de Jonathan Wilson)
O Barcelona (ainda) é o melhor time do mundo porque tem Daniel Alves, Piqué, Xavi, Iniesta e Messi e o comando elegante e inteligente de Pep Guardiola. Possui também um estilo que é referência no futebol mundial pela quase perfeita combinação de plasticidade e eficiência. 4-3-3, espírito ofensivo, posse de bola, toque refinado, pressão no campo adversário. Arte e resultados. Uma escola que é a principal marca do clube – ou “más que un club”.
Só que o Real Madrid de Mourinho, treinador que já havia superado o time catalão comandando a Internazionale na temporada passada, parece ter encontrado o contraplano ou o “antídoto”. Após o auge do espetáculo blaugrana nos 5 a 0 no Camp Nou, o técnico português estudou minuciosamente seu algoz e primeiro organizou o sistema defensivo, mostrando ao mundo que tinha aprendido a marcar o Barça com o time merengue no empate em 1 a 1 pela liga espanhola no Santiago Bernabéu.
Na final da Copa do Rei, em Mestalla, a equipe de Mourinho novamente foi organizada no combate, mas deu o passo que faltava: ousadia e objetividade com a posse de bola, especialmente no primeiro tempo e na prorrogação.
O plano em Valencia foi o mesmo de Madrid: 4-1-4-1 com forte ocupação de espaços na intermediária defensiva e um volante – primeiro Pepe, depois Xabi Alonso, para também qualificar e acalmar a saída de bola – impedindo que Messi circule na sua zona de campo preferida: entre a defesa e o meio-campo adversários. Di María volta pela esquerda acompanhando o ofensivo Daniel Alves e matando a principal saída de trás do Barça. Na defesa, laterais atentos às diagonais de Pedro e Villa, deixando a dupla de zaga praticamente na sobra. Muita presença física abafando o toque dos baixinhos talentosos, além de um jogo mental com provocações, muito contato, catimba e tensão para deixar os rivais mais cerebrais desconfortáveis.
No ataque, passes rápidos e objetivos procurando os flancos, principalmente o esquerdo com Marcelo e Di María, e muitas bolas aéreas, explorando a baixa estatura da última linha catalã. Na melhor combinação das duas estratégias ofensivas, bola roubada, tabela de Di María e Marcelo, cruzamento do argentino e linda cabeçada de Cristiano Ronaldo, que subiu mais que Adriano no lance que definiu a prorrogação e a taça que o Real não conquistava há 18 anos.

Na final da Copa do Rei, a melhor execução do 4-1-4-1 de Mourinho anulando o 4-3-3 e a proposta do Barcelona: Xabi Alonso entre as duas linhas de quatro ocupando espaços e qualificando a saída de bola, linhas compactas, defesa atenta e contra-ataques em velocidade com Cristiano Ronaldo e Di María.
Sim, o time de Guardiola se impôs à sua maneira no segundo tempo, tonteando o rival e criando oportunidades. Mas sem a naturalidade habitual. Mais uma vez, Mourinho criou um incômodo para o “modus operandi” do Barcelona. Para superar o Real e chegar à final da Liga dos Campeões em Wembley, Guardiola e seus comandados terão que seguir os ensinamentos básicos e lógicos, mas essenciais de Lobanovskyi e Zelentsov.
A questão é: há como criar espaços e concluir mais vezes à frente de Casillas com a proposta de jogo filosófica, praticamente imutável, mas que novamente encontra uma barreira arquitetada pelo melhor técnico do planeta? E ainda: vale o risco de avançar tanto as linhas e dar o contra-ataque que o time madrilenho deseja?
Guardiola se mantém fiel às seus ideais e quer o tricampeonato espanhol muito bem encaminhado e que será histórico pelo fantástico aproveitamento. Mas também sabe que cair novamente na semifinal do principal torneio continental do mundo é fracasso que pode custar a um time de exceção o lugar na história que merece.
Para a difícil empreitada, parece claro que o Barcelona precisa tentar algo diferente. Talvez uma mudança na escalação, mesmo com os problemas de reposição no elenco. Keita no meio e Iniesta na ponta-esquerda é uma opção. Ou alterar a dinâmica, com Xavi e Iniesta mais incisivos na troca de posições com Messi; Quem sabe Villa, que precisa voltar a render no ataque, enfiado trabalhando como pivô pelo centro e o craque argentino procurando os flancos, como no segundo tempo em Valencia? Ou então mais chutes de fora da área, abdicando um pouco da bola, para abrir o “ferrolho”, ou “catenaccio moderno” do Real e, com o placar aberto, voltar às intensas trocas de passes e infiltrações em diagonal.

A troca de posições entre Messi, Villa e Pedro foi uma das alternativas encontradas por Guardiola para achar brechas no 'ferrolho' merengue no segundo tempo em Valencia. Mas as infiltrações e conclusões não foram suficientes para vencer Casillas
Talvez o sempre crítico e exigente (e às vezes chato) Johan Cruyff torça o nariz, o próprio Alfredo Di Stéfano, ídolo maior do Real Madrid, silenciosamente desaprove e os mais românticos se desapontem com uma pitada de pragmatismo na receita catalã. Contudo, se nos melhores sonhos de Guardiola o Barcelona fica com os títulos, é preciso mergulhar na realidade e fugir do pesadelo da armadilha de José Mourinho.
O que o leitor faria no lugar do treinador do Barcelona? Insistiria com a maneira de jogar que deu certo até agora e encanta o mundo ou mudaria para fugir da marcação do Real? Que mudança promoveria? 
vídeo com defesa do real madri mourinho:



quinta-feira, 21 de abril de 2011

Mourinho desafia estilo do Barça: 'Futebol não é apenas posse de bola'


Comandante português ainda responde críticas de Johan Cruyff, um dos ídolos da história do time catalão: 'Gosto de ser um treinador de títulos'


 
O técnico José Mourinho conquistou o primeiro título no comando do Real Madrid. E pela primeira vez sob a sua batuta, os merengues venceram o Barcelona. Foi justamente na tecla do estilo de jogo dos rivais que o comandante bateu logo após o confronto válido pela Copa do Rei. Segundo o português, o bom futebol não depende apenas da posse bola, principal característica do time catalão e exaltada pelos críticos e pela imprensa.
- Para alguns, o bom futebol não é apenas posse de bola. Você também precisa defender bem para que o seu ataque te leve ao triunfo. O segredo é realizar um bom trabalho defensivo, contra-atacar, cobrir os espaços e, principalmente, jogar coletivamente - disse o comandante.
Na partida da última quarta-feira, Real Madrid e Barcelona jogaram tempos distintos. Enquantos os merengues dominaram a etapa inicial, o time catalão foi soberano no segundo tempo. Segundo Mourinho, o time ganhou por entrar mais concentrado na prorrogação.
- Foi uma grande partida. No primeiro tempo, nós fomos melhores. Na etapa final, eles jogaram mais. Casillas respondeu muito bem e teve uma ótima atuação. Cometemos poucos erros, estávamos concentrados, sérios e bem na parte tática. Fomos bem na prorrogação e vencemos. Eles não estavam habituados a perder - afirmou Mourinho, revelando que deixou o campo logo após o apito final para conversar com os seus familiares.
Antes do confronto pela Copa do Rei, o holandês Johan Cruyff criticou o estilo de Mourinho e o chamou de "treinador de títulos, não de futebol". Após o triunfo, o português não perdeu a oportunidade de responder um dos maiores ídolos da história do Barcelona.
- Há alguns dias me chamaram de treinador de títulos, não de futebol. Eu gosto de ser um treinador de títulos. Sou orgulhoso porque os meus jogadores fizeram bem o trabalho e feliz comigo mesmo porque ganhei quatro copas em quatro países diferentes. Uma em meu país (Portugal) e três nos países mais importantes do futebol europeu - alfinetou Mourinho, que venceu a Copa da Inglaterra, a Copa da Itália e agora a Copa do Rei.
No dia 27, o Real Madrid vai iniciar uma nova batalha com o Barcelona. O time merengue vai encarar os rivais no Santiago Bernabéu, pelas semifinais da Liga dos Campeões. No dia 3, o confronto será no Camp Nou. Quem vencer estará nas finais do torneio. O adversário sairá do duelo entre Manchester United e Schalke 04.

Por GLOBOESPORTE.COM

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Principio de jogo: contra ataque

O contra-ataque ou transição defesa-ataque ocorre quando a equipe está na defesa e rouba a bola do adversário e em velocidade projeta-se  em direção ao gol; a equipe que tem este principio de jogo é favorecida pois pega a defesa do adversário desarrumada, facilitando a superioridade númerica do ataque sobre a defesa, este principio é favorecido ainda mais quando se tem jogadores velozes no ataque é hoje um dos momentos mais treinados do futebol moderno. o futebol inglês da aulas de velocidade e transições nos vídeos ilustrativos alguns gols de transição defesa-ataque, e sem esquecer de agradecer a minha equipe que ontem utilizou muito bem esta transição, um abraço as atletas começamos a subir a montanha.



sexta-feira, 15 de abril de 2011

ANÁLISE TÁTICA ESPANHA FINAL COPA DE 2010

NESTE VÍDEO MUITO BEM ELABORADO PELA NCSPORTS, É DESVENDADO OS SEGREDOS DO 1-4-2-3-1 DA CAMPEÃ ESPANHA NA MARCAÇÃO DE BLOCO ALTO NA FINAL DA COPA CONTRA A EQUIPE HOLANDESA ( QUE MAIS UMA VEZ FOI SEGUNDO) A MARCAÇÃO OFENSIVA MUITO BEM DESENVOLVIDA PELOS ESPANHÓIS FRUTO DA UTILIZAÇÃO DE INÚMEROS   JOGADORES DO BARCELONA. A ANÁLISE POR SI SÓ JÁ É EXPLICATIVA NÃO NECESSITANDO DE NENHUM COMENTÁRIO MEU, BEM DIDÁTICO COMO FUNCIONA MARCAÇÃO NESTA PLATAFORMA COM PRESSING NA BOLA.


terça-feira, 12 de abril de 2011

ANALISE TÁTICA DO CHELSEA

NESTE VÍDEO QUE DEDICO A MINHA DEFESA, PARA QUE ESTUDEM UM POUCO A LINHA DEFENSIVA DO CHELSEA EQUIPE QUE DEFENDIA COM ULTIMA LINHA COM 4 JOGADORES, E QUE DEFENDIA EM BLOCO BAIXO BEM COMPACTO, NUMA PLATAFORMA 1-4-1-4-1 COM VARIAÇÃO  1-4-2-3-1. 

O SEGREDO DE UMA BOA DEFESA ESTÁ NA COMUNICAÇÃO DOS SEUS MEMBROS, ALÉM DE MUITO TREINO E CONFIANÇA TANTO NO MODELO DE MARCAÇÃO COMO NO PRÓPRIO COMPANHEIRO, SÁBIO MURICI RAMALHO JÁ PROFETIZOU UM JOGO SE GANHA COM ATAQUE, MAS UM CAMPEONATO SOMENTE COM UMA GRANDE DEFESA

segunda-feira, 11 de abril de 2011

O FUTEBOL ESTÁ FICANDO LENTO

O futebol está ficando lento
Enquanto o futebol brasileiro se mantém no mesmo ritmo cadenciado, o europeu está cada vez mais veloz
Dia desses no Café dos Notáveis, encontrei o amigo Zagonariz.
Foi uma conversa rápida – estávamos como quase sempre, com o “tempo espremido” (tempo, que temo me faça falta em um futuro próximo, quando percebendo a fragilidade humana em tentar correr contra ele – descubra que ele se foi).
Mas vamos lá.
Eu e Zagonariz falamos um pouco a respeito da velocidade de jogo no futebol – como na Europa ele tem ficado cada vez mais rápido e movimentado, e o quanto isso não parecia ser verdadeiro no Brasil.
Pois bem.
A conversa foi curta, mas me despertou a necessidade de escrever algumas coisas a respeito do tema.
Não é incomum que quando uso o futebol europeu como exemplo de alguma coisa logo venham críticas e lembretes apontando para o fato de ser o brasileiro o “melhor futebol do mundo”.
Realmente não quero entrar nesta discussão. Não agora.
Quero, porém, chamar a atenção para o fato de que nós no Brasil somos apaixonados pela bola (nós todos que jogamos futebol, de forma amadora ou profissional).
Necessitamos ficar com ela a qualquer custo.
Jogadores quando a tem nos pés, parecem não perceber o tempo passar. Ficam com ela uma eternidade que as vezes dura 1, as vezes até 3 segundos (podem acreditar 1 segundo no futebol é sim muito tempo – quanto mais 3).
É inacreditável o que uma equipe pode fazer sob o ponto de vista organizacional em 3 segundos.
É quase incalculável como as dificuldades aumentam para a tomada de decisão, conforme mais tempo é gasto para isso. Ficar com a bola é uma coisa quase incorporada no jogar brasileiro. O mais “cruel” disso é que para vencer o jogo, uma equipe precisa se livrar dela (claro, arrematar ao gol significa “se livrar” da bola – e quanto mais arremates ao gol, mais chances de vencer o jogo).
Alguém pode me dizer, que o FC Barcelona é uma equipe vencedora, e que na maciça maioria das vezes tem mais posse de bola que seus adversários.
Isso é verdade, mas não se enganem pela aparente essência da informação.
O fato de a equipe ficar mais tempo com a bola não significa que seus jogadores fiquem muito tempo com ela quando a recebem – pelo contrário, é uma das equipes que têm os jogadores que mais rapidamente se livram dela (passando).
E esse talvez seja o fato que exatamente propicie ao FC Barcelona ter mais posse de bola que seus adversários (como roubar a bola de jogadores que quase não ficam com ela?).
Outra questão importante, é que podem também finalizar muitas vezes no jogo, se livrando da bola, mas recuperando-a rapidamente.
Fico um pouco preocupado, porque se não nos importarmos com a velocidade do jogo (nós brasileiros), em um futuro não muito distante estaremos sendo ultrapassados – e se pensarmos que nas categorias de base a cultura segue no mesmo ritmo, logo seremos atropelados.
Alguém ainda pode dizer que no final das contas o que importa é o talento criativo do jogador brasileiro. Concordo. E é isso que ainda nos sustenta (mas não por muito tempo).
Porém, por que não, talento criativo com velocidade? A velocidade na tomada de decisão e na ação, não se opõe à construção e desenvolvimento do talento criativo. Muito pelo contrário.
O problema, é que enquanto no próprio FC Barcelona (por exemplo), estão formando hábeis e rápidos jogadores criativos – o que já repercute na seleção espanhola – no Brasil parecemos estar pouco preocupados com a tal velocidade de jogo.
E aí, espero que um dia, isso não repercuta em um futebol de tartarugas
TEXTO EXTRAIDO DA UNIVERSIDADE DO FUTEBOL EX-COLUNISTA MARCELO LEITÃO

sábado, 9 de abril de 2011

Organização Ofensiva da Inter na Final da Liga dos Campeões

neste vídeo poderemos analisar a equipe da inter de milão que no ano 2010 sagrou-se campeã mundial, esta equipe tem como modelo de jogo, a marcação bloco intermediário alternando com bloco baixo, pressing na bola e transição defesa-ataque em profundidade chegando ao alvo (gol) rapidamente. utilizando assim na transição entre 2 e 3 atletas. este vídeo foi extraído analise do taticzone:


A DIFERENÇA JOGO ANÁRQUICO E O JOGO ORGANIZADO

enxergando o jogo de uma forma diferente:

neste post extraido em parte do "Rodrigo leitão" onde o mesmo faz considerações em cima da obra do português  Julio garganta descreve as diferenças entre jogo anárquico e jogo organizado 

“(...) Segundo Garganta (1998), os “jogos desportivos coletivos” (JDC) pertencem a um grupo de esportes – no qual se enquadra o futebol – que se caracterizam por apresentarem dois traços fundamentais que lhes asseguram conteúdos ricos e de identidade ímpar:

a) são esportes em que há um apelo a cooperação entre jogadores de uma mesma equipe para obter sucesso na oposição aos jogadores adversários, permitindo a eles exprimir suas individualidades e manifestar suas capacidades, ao mesmo tempo que aprendem a subordinar seus interesses pessoais aos interesses da equipe.

b) são esportes em que há apelo a inteligência, pois há necessidade constante de elaborar e operar respostas adequadas aos problemas que surgem de forma diversificada e aleatória no jogo.

Eles (os JDC) são atividades em que a ação do jogador em campo é determinada pela manifestação complexa da interação de fatores de natureza psíquica, física, tática e técnica, que surgem em resposta a acontecimentos de frequência, ordem cronológica e complexidade imprevisíveis, e das quais a qualidade depende do conhecimento (vivência) que o jogador tem do jogo.

Então, de acordo com o conhecimento que os jogadores têm sobre o jogo, as suas formas de jogar se modificam em direção a uma dinâmica mais elaborada.

Para Garganta (1998), existem nos jogos indicadores que representam níveis de evolução do jogo e que podem sinalizar, a partir de sua identificação, a fase (nível) do jogar (em direção ao jogo elaborado) em que se encontra uma equipe. Então, tanto para níveis mais fracos de jogo quanto para níveis de bom jogo é possível definir aspectos que os caracterizam. Em geral, os aspectos que caracterizam um jogo de nível fraco são os seguintes:
a)     aglutinação de jogadores próximos a bola;
b)     ações com bola centradas em um jogo individual;
c)     ausência de movimentações para procurar espaços e facilitar o passe do companheiro que está com a bola;
d)     não defender;
e)     comunicação verbal exagerada para pedir a bola e/ou criticar os companheiros de equipe;
f)      desrespeito as decisões do árbitro.














Já para um bom nível de jogo, os aspectos que o caracterizam são:
a)    
bo   a movimentação da bola através de passes;
b)     distanciamento do companheiro de equipe que está com a bola;
c)     busca de espaços vazios no sentido de receber a bola;
d)     intenção de receber a bola e observar o jogo, lendo-o;
e)     movimentação para criar linha de passe após ter passado a bola;
f)      buscar espaço adequado a organização da equipe, afastando-se do companheiro que tem a bola;
g)     não esquecer o objetivo do jogo (no caso do futebol, o gol).






Tanto em níveis mais baixos (fracos) de jogo quanto em níveis mais elaborados, é possível reconhecer várias fases do jogar em função das características reveladas pelos seus praticantes a partir de como eles estruturam o espaço de jogo, como se comunicam nas ações do jogo e como se relacionam com a bola (Quadro 1).

A estruturação do espaço de jogo está associada à ocupação individual/coletiva do terreno de jogo, defensivamente e ofensivamente, de maneira inteligente tanto pra criar vantagens espaciais e numéricas e ocupar de forma equilibrada as zonas do terreno, quanto para aumentar ou diminuir o espaço efetivo de jogo em largura e profundidade.

A comunicação na ação, por sua vez, refere-se à transmissão da informação, verbal ou não verbal, sobre as ações e circunstâncias do jogo, individuais ou coletivas dos jogadores; e a relação com a bola refere-se ao controle e domínio das ações realizadas com bola a fim de resolver problemas do jogo.

Então, a partir de uma análise do jogo pautada nesses aspectos, é possível caracterizar jogos com indicativos de anarquia (jogo anárquico), com indicativos de descentração (jogo descentrado), com indicativos de estruturação (jogo coordenado ou estruturado) e com indicativos de elaboração (jogo elaborado).

Ainda que o jogo possa ser observado a partir de aspectos que o caracterizam em níveis e fases, há de se destacar que existem também etapas de referência que correspondem a distintas relações entre os elementos do jogo “jogador, bola, companheiros, adversários e alvo”. Esses elementos, segundo Garganta (1998), produzem relações distintas, que, para aprendizado e evolução do jogar, podem ser enunciadas em “eu-bola” (centro na familiarização, controle e ação do jogador com a bola), “eu-bola-alvo” (centro no objetivo final do jogo através do arremate), “eu-bola-adversário” (centro na combinação de habilidades, na conquista e manutenção da bola; além da busca à finalização), “eu-bola-colegas-adversários” (combinação de habilidades, com transmissão da bola e exploração de conceitos de defesa e de ataque) e “eu-bola-equipe-adversários” (com aproximação do jogo formal e exploração de princípios de jogo, de defesa e de ataque).

O domínio das habilidades técnicas (passe, condução, finalização, etc.) “embora se constitua como um instrumento sem o qual é muito difícil jogar e impossível jogar bem, não permite necessariamente acesso ao bom jogo” (GARGANTA, 1998, p. 21).”

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Nem começou e já terminou



Nesta quinta-feira, dia 7 de abril, a notícia de que o Flamengo não teria mais um time feminino acabou surpreendendo a todos os amantes da modalidade. E nem o técnico Kleiton Lima, que comanda também a Seleção Brasileira, escapou da surpresa. O treinador, que está no Gauarujá com a equipe treinando para a disputa do Campeoanto Carioca, levou um susto ao saber que o time não poderá participar do Estadual, mas não garante que o projeto está encerrado.
“Fiquei surpreso com a situação do Flamengo não ter ido ao arbitral inscrever o time no Campeonato Carioca. Nosso projeto passava por essa etapa, para depois buscarmos uma vaga na Copa do Brasil. Agora, estamos com o projeto interrompido”, revelou. “Terei que ir ao Rio para conversar com o clube, a partir desse encontro, é que vou saber que rumo tomar. Pode ser que retomemos o projeto após o Carioca, pode ser que seja só para 2012, com uma estrutura já no Rio de Janeiro, como já era planejado”.
Indagado sobre a equipe que ele vai comandar no momento, Kleiton ainda não sabe responder. Mas vê, realmente, o Bangu na frente dessa briga para vestir as meninas que estão sob o seu comando. “Tive várias reuniões hoje e vários clubes demonstraram interesse na equipe, inclusive o Bangu e uma equipe paulista. Provavelmente, como o Carioca é uma competição menor e não atrapalha a Seleção, já que temos jogadoras de lá nesse grupo, nós iremos fechar com o Bangu”, afirmou.
Mas se o futuro próximo do treinador ainda está aberto, pelo menos de uma coisa ele tem certeza: o clube que “emprestar” a camisa para o grupo não vai se arrepender. Afinal, como ele mesmo disse, “o elenco é muito bom e meninas são muito dedicadas. Qualquer clube que visse como estamos trabalhando, teria orgulho de ter a camisa representada por essas meninas”.