quarta-feira, 23 de março de 2011

Faleceu ontem a pessoa que atrapalhava sua vida

Faleceu ontem a pessoa que atrapalhava sua vida...

Um dia, quando os funcionários chegaram para trabalhar, encontraram na portaria um cartaz enorme, no qual estava escrito:

"Faleceu ontem a pessoa que atrapalhava sua vida na Empresa. Você está convidado para o velório na quadra de esportes".
No início, todos se entristeceram com a morte de alguém, mas depois de algum tempo, ficaram curiosos para saber quem estava atrapalhando sua vida e bloqueando seu crescimento na empresa. A agitação na quadra de esportes era tão grande, que foi preciso chamar os seguranças para organizar a fila do velório. Conforme as pessoas iam se aproximando do caixão, a excitação aumentava:
- Quem será que estava atrapalhando o meu progresso ?
- Ainda bem que esse infeliz morreu !
Um a um, os funcionários, agitados, se aproximavam do caixão, olhavam pelo visor do caixão a fim de reconhecer o defunto, engoliam em seco e saiam de cabeça abaixada, sem nada falar uns com os outros. Ficavam no mais absoluto silêncio, como se tivessem sido atingidos no fundo da alma e dirigiam-se para suas salas. Todos, muito curiosos mantinham-se na fila até chegar a sua vez de verificar quem estava no caixão e que tinha atrapalhado tanto a cada um deles.
A pergunta ecoava na mente de todos: "Quem está nesse caixão"?
No visor do caixão havia um espelho e cada um via a si mesmo... Só existe uma pessoa capaz de limitar seu crescimento: VOCÊ MESMO! Você é a única pessoa que pode fazer a revolução de sua vida. Você é a única pessoa que pode prejudicar a sua vida. Você é a única pessoa que pode ajudar a si mesmo. "SUA VIDA NÃO MUDA QUANDO SEU CHEFE MUDA, QUANDO SUA EMPRESA MUDA, QUANDO SEUS PAIS MUDAM, QUANDO SEU(SUA) NAMORADO(A) MUDA. SUA VIDA MUDA... QUANDO VOCÊ MUDA! VOCÊ É O ÚNICO RESPONSÁVEL POR ELA."
O mundo é como um espelho que devolve a cada pessoa o reflexo de seus próprios pensamentos e seus atos. A maneira como você encara a vida é que faz toda diferença. A vida muda, quando "você muda". 

Fonte
Luís Fernando Veríssimo

sábado, 19 de março de 2011

JOGOS PARA INICIAÇÃO 2

4x4

Objetivo: ensinar os jogadores a trabalhar como os papéis podem ser diferentes quando têm a bola de ataque e defesa

Espaço de jogo:


20x20

Descrição:

cada equipe com 4 jogadores
1 jogador da equipe deve permanecer na zona de ataque 

 Jogadores devem mover a bola no 
meio-campo e tentar conseguir um passe para o seu jogador na zona de ataque para marcar


pontuação:

gol só pode ser marcado gol na zona de finalização




JOGOS PARA INICIAÇÃO


Objetivo: ensinar os jogadores a trabalhar como os papéis podem ser diferentes quando têm a bola de ataque e defesa

Espaço de jogo

20x40m

Descrição:
cada equipe com 3 jogadores 
 um jogador de cada equipe deve ficar na zona defensiva.

pontuação:
só pode ser marcado gol na zona de finalização





A PROPOSTA PEDAGÓGICA DO TEACHING GAMES FOR UNDERSTANDING

DANDO SEQÜENCIA AOS MÉTODOS DE TREINAMENTO.
 HOJE APRESENTO O TGFU MÉTODO BASEADO NA TOMADA DE DECISÃO 
O TEXTO ENCONTREI NA UNIVERSIDADE DE MG COMO PARTE DO ARTIGO A PROPOSTA PEDAGÓGICA DO TEACHING GAMES FOR UNDERSTANDING: REFLEXÕES SOBRE A INICIAÇÃO ESPORTIVA. 
Bunker e Thorpe (1986) introduziram a discussão da proposta de ensino pautada no TGFU. Os autores realizam uma discussão teórica que estabelece as diretrizes e fundamenta teoricamente o modelo proposto, além de estabelecer um guia para o planejamento de aulas pautadas nessa linha.
O principal ponto criticado por Bunker e Thorpe (1986) é a linha pedagógica na qual as aulas de iniciação esportiva estavam tradicionalmente pautadas. Ou seja, aulas que se estruturavam a partir de atividades analíticas, desvinculadas do contexto do jogo e que visavam o ensino de habilidades técnicas. O pressuposto teórico que orienta o modelo tecnicista é o de que, uma vez aprendidos os gestos técnicos, o aluno está apto para jogar o jogo formal. Em outras palavras, o jogo é dividido em elementos técnicos que são ensinados isoladamente. A partir disso, a expectativa é a de que o aluno saiba aplicar esses elementos no jogo de maneira eficiente.
Segundo Light (2007), aulas de iniciação esportiva que se baseiam no ensino de habilidades técnicas, estruturadas a partir da repetição de gestos, geram pouco interesse nos alunos. Para o autor, esse modelo tradicional de ensino reduz as possibilidades educacionais e a complexidade do contexto que a iniciação esportiva envolve. Aprender a jogar qualquer jogo envolve aspectos como a percepção, a resolução de problemas, tomadas de decisão e resposta às informações do ambiente.
Esse aspecto da percepção e resolução de problemas também é discutido por Balbino e Paes (2005). Segundo os autores, é importante que o processo de iniciação esportiva seja marcado pela variedade das atividades realizadas durante as aulas. Os professores devem promover diferentes jogos para que a criança entre em contato com uma diversificação de movimentos e pluralidade de situações-problema. Dessa forma, contribui-se de maneira significativa para a aquisição de habilidades motoras e para a percepção de variadas situações-problema e a busca por respostas inteligentes e criativas para elas.
Mitchell, Oslin e Griffin (2003) também discutem o contexto do jogo a partir da perspectiva do TGFU. Para eles, as crianças aprendem a solucionar os problemas táticos durante a vivência do jogo. É importante que o professor realize uma análise das ações dos alunos durante os jogos e, após identificar os problemas táticos, elabore uma sequência de atividades que possam solucionar estes problemas. Este processo se dá a partir da realização de atividades mais simples em direção a atividades com situações-problema mais complexas. A partir destas reflexões, corroboramos com a proposta de Sadi, Costa e Sacco (2008) que aproxima a proposta do TGFU ao contexto daEducação Física escolar. De acordo com esses autores, é importante que o processo de planejamento de aulas de Educação Física esteja fundamentado em elementos teóricos do TGFU. É de fundamental importância que os jogos propostos em aula estejam adequados ao nível dos alunos. Com o decorrer das aulas, deve haver um aumento no nível de complexidade das atividades de forma a promover um desenvolvimento na percepção tática e compreensão do jogo por parte dos alunos.
A proposta pedagógica TGFU, conforme sugerem Light e Fawns (2003), encara o jogo como um contexto que oferece a possibilidade de aprendizagem a partir da integração de elementos sociais, culturais, físicos e emocionais. Essa perspectiva aponta para a importância e complexidade da idéia central do TGFU, segundo a qual a aprendizagem dos esportes deve ocorrer dentro e a partir do contexto do jogo. Dessa forma, o conhecimento é construído nas relações que o aluno estabelece dentro da situação da aula, isto é, as habilidades e a compreensão do jogo, construídas durante a aula, estão relacionadas ao ambiente físico, social e cultural.
É importante ressaltar que o jogo corresponde a um momento que proporciona situações variadas e imprevisíveis. É composto por uma rede de elementos que se relacionam promovendo experiências significativas que podem contribuir com a formação da criança. Paes (2001) também defende o jogo como uma importante ferramenta pedagógica no processo de iniciação esportiva. Segundo o autor, o jogo oferece a possibilidade de acentuar a ludicidade de uma prática esportiva, envolve aspectos sociais, culturais, psicológicos, cognitivos, emocionais. Ao jogar, a criança aprende a lidar com os companheiros, com os adversários, com situações de adversidade que requerem inteligência e criatividade para serem solucionadas, aprende a importância das regras, a necessidade de conviver com as diferentes emoções que o jogo ocasiona. Enfim, o jogo envolve um contexto complexo, que contribui de maneira significativa para o desenvolvimento integral da criança.
Diante dessas reflexões, verificamos que a vivência esportiva não se limita ao aspecto físico da prática, aos movimentos que o aluno realiza durante a aula. Ela tem sentido quando encarada como uma prática que envolve o aluno na sua pluralidade, nos seus aspectos históricos, culturais, físicos e sociais. Uma vez inserida nessa multiplicidade e complexidade, a vivência esportiva torna-se uma prática educacional, e é esse o pressuposto que deve nortear as aulas de iniciação esportiva. Corroboramos com a idéia apresentada por Santana (2005) de que a iniciação esportiva é um fenômeno complexo, composto por diversas unidades que se inter-relacionam de forma dinâmica e imprevisível. É um fenômeno carregado de sensibilidade, com implicações que interferem no processo de desenvolvimento humano da criança. Segundo o autor, é de fundamental importância que a iniciação esportiva seja compreendida dentro dessa complexidade, e não apenas como uma etapa, uma fase de treinamento que visa à formação de um atleta profissional.
Outro aspecto importante relacionado à proposta teórica do TGFU é o de que os jogos reduzidos praticados durante a aula devem estar acompanhados de uma reflexão coletiva sobre a prática e a elaboração de estratégias para os próximos jogos. Verifica-se, portanto, que a verbalização é um aspecto importante no ensino a partir da proposta pedagógica do TGFU, já que é a partir da conversa e análise sobre os jogos que o conhecimento se constrói. É no processo de diálogo e reflexão sobre o jogo que os alunos analisam seu desempenho e elaboram estratégias para os próximos jogos. É no processo de ação–reflexão-diálogo-ação que se dá a construção de conhecimentos, percepções e habilidades sobre o jogo.
A partir dessas reflexões, é possível perceber que o professor deve estar atento para intervir durante os jogos reduzidos propostos em aula. Entretanto, essa intervenção não deve ter como objetivo a correção dos gestos técnicos dos alunos, mas sim promover perguntas, questionamentos que levem o aluno a uma reflexão sobre sua prática durante o jogo. A reflexão e as questões que o professor coloca são aspectos importantes dentro da abordagem do TGFU. As perguntas devem levar o aluno a analisar criticamente sua atuação durante o jogo, promovendo uma compreensão e um conhecimento mais abrangente acerca da lógica do jogo.
Segundo a proposta pedagógica do TGFU, as habilidades do aluno são construídas a partir do contexto do jogo. É dessa forma que a aprendizagem faz sentido, e não quando o aluno aprende mecanicamente a execução de um gesto técnico, a partir da sua repetição, de forma isolada do contexto do jogo. Um movimento não tem um fim em si mesmo, mas deve sempre estar associado à percepção do jogo, à capacidade de criação do aluno, à capacidade de tomar decisões.
A percepção do jogo é de fundamental importância dentro da perspectiva do TGFU, ela é encarada como um processo ativo de interpretação das informações do ambiente. Está associada ao conhecimento, vivências e valores construídos ao longo da vida de cada sujeito. É a forma como o sujeito interpreta o mundo, está relacionada com a sua formação social e histórica, e interfere em todos os seus processos cognitivos.
Assim, fica clara a deficiência de aulas de iniciação esportiva que se pautam em modelos tecnicistas, nas quais o aluno está submetido à repetição e à mecanização de movimentos. É necessário que os professores compreendam a complexidade que o jogo oferece, suas múltiplas possibilidades de reflexões que abrangem não só o momento do jogo, mas que podem se estender para toda a vida do aluno. É a partir desses pressupostos que a vivência esportiva pode ser abordada como uma prática educacional com possibilidades que contribuem com a formação integral do aluno.
Light e Fawns (2003) salientam ainda que pensamento e ação estão em constante relação de interdependência, ou seja, não existe uma relação de causalidade entre eles, a ação não é fruto do pensamento, ambos estão correlacionados. Nesse sentido, as ações realizadas durante o jogo não são consideradas como produtos da atividade cognitiva, mas sim como eventos que manifestam a interação entre aspectos cognitivos, afetivos, físicos e sociais do sujeito. O conhecimento do jogo surge a partir de sua prática, do exercício de lidar com as diversas e complexas situações que o jogo promove, e discutir e refletir sobre essa prática.
Portanto, a proposta pedagógica que se baseia no TGFU se dá no encontro entre pensamento, linguagem e ação. O professor deve propor atividades que promovam um processo de aprendizagem ativa, em que o aluno é levado a refletir sobre sua prática, refletir sobre o jogo. Pode-se verificar que o papel atribuído ao aluno nesse modelo de ensino não se limita a um reproduzir mecânico das atividades. Ele assume uma postura crítica em relação à aula e a sua atuação nela, é considerado na sua materialidade, na sua relação com os outros alunos e com a sociedade.
Dessa forma, a proposta pedagógica TGFU não se pauta no ensino de determinada habilidade, mas sim em uma forma de pensar o jogo como um contexto de tomada de decisão e reflexão. O foco está na atividade do jogo e no processo de aprendizagem ativa do aluno, as suas ações são encaradas na complexidade que envolve seus elementos sociais, afetivos e emocionais. As técnicas surgem a partir do jogo, no exercício de realizar a habilidade de forma eficiente, no contexto adequado durante o jogo.
A partir da análise dos elementos que envolvem a prática de ensino pautada no modelo do TGFU, Kirk, Brooker e Braiuka (2000) levantam alguns pressupostos teóricos que devem nortear a prática pedagógica dos professores que se baseiam nesse modelo de ensino. O primeiro aspecto apontado pelos autores é que o aprendizado é um processo ativo, no qual o aluno se apropria de elementos presentes no meio ambiente (por exemplo, os jogos realizados durante a aula), interpreta essas informações e, a partir desse processo, produz conhecimento.
Além desse aspecto, Kirk, Brooker e Braiuka (2000) ressaltam que a interação social durante a aula é importante no processo de aprendizagem. As interações que se estabelecem entre os alunos, ou entre o professor-aluno, assumem um papel central na qualidade do ensino. Nesse sentido, fica claro que a abordagem do TGFU reconhece a complexidade do contexto de jogo. Dessa forma, é importante que o professor reconheça essa característica no momento de avaliar suas aulas, não basta que se avalie o desempenho de um aluno na aula. É necessário verificar como se estabeleceram as relações entre os sujeitos durante a aula, e como essas relações contribuíram para a construção do conhecimento.
Esse é um aspecto importante do TGFU, nesse modelo o professor não deve apresentar propostas, reflexões ou avaliações prontas e esperar que os alunos apenas a aceitem passivamente. A relação entre professor-aluno deve ser norteada por questionamentos constantes. Por exemplo, quando o professor verifica que determinada atividade que ele havia proposto não está se desenvolvendo da maneira esperada, ele não deve simplesmente modificar a atividade. Cabe a ele questionar os alunos, fazendo com que eles percebam os motivos que levaram a atividade a não dar certo e quais alterações poderiam ser feitas para garantir o sucesso na atividade.
Nesse sentido, o papel do aluno não é o de apenas executar as propostas apresentadas pelo professor, mas sim o de participar criticamente na elaboração das atividades, avaliando o seu próprio desempenho, o de seus colegas e, inclusive, o do professor. Dessa maneira, estabelecem-se ricas e complexas redes de relações no contexto da aula, e não uma relação unidirecional em que o professor propõe e o aluno executa.
Outro aspecto interessante apontado por Kirk, Brooker e Braiuka (2000) é que o aluno não chega à aula como uma “página em branco”. É comum que a criança tenha algum tipo de contato com o esporte fora do contexto da aula, seja pela televisão, ou pela própria prática em outros espaços. Para os autores, é fundamental que o professor reconheça esse aspecto durante as aulas, considere a vivência que a criança teve com o esporte. Segundo Kirk, Brooker e Braiuka (2000), isso interfere na maneira pela qual ela interpreta o jogo e as diferentes relações que estabelece com ele.
As novas atividades que o professor pretende propor durante a aula serão interpretadas pela criança a partir dessas vivências anteriores que ela teve com o esporte. Nesse sentido, cada aluno estabelece um significado para a prática esportiva, cada aluno terá sua percepção e compreensão do jogo. Desse modo, o conhecimento na aula se constrói a partir do encontro entre o que o professor propõe e os significados que o aluno já carregava.
Diante disso, é importante que as aulas de iniciação esportiva aproximem-se da cultura infantil. Essa idéia é defendida por Paes (2001), para quem os jogos utilizados durante as aulas podem ser facilitadores para o resgate da cultura infantil. Ou seja, a partir de adaptações de jogos e brincadeiras que as crianças já conhecem é possível direcionar as atividades tendo em vista o aprendizado coletivo.
A fim de contribuir com a aplicação da proposta pedagógica do TGFU na prática, Kirk, Brooker e Braiuka (2000) elaboraram um modelo teórico dividido em dois momentos para auxiliar o professor na elaboração da estrutura de suas aulas. A primeira fase desse modelo corresponde à compreensão elementar do jogo. Nesse momento, os alunos devem analisar o jogo na tentativa de perceber as táticas, estratégias, as regras, as técnicas e habilidades tanto físicas quanto psicológicas e comunicativas necessárias durante o jogo. A partir dessa compreensão, o aluno é capaz de perceber nos jogos reduzidos a semelhança com a situação de jogo formal. Isso auxilia na compreensão sobre a lógica dos elementos do jogo. Cabe ao professor, durante as aulas, formular questões que levem o aluno a verbalizar respostas que contribuam com esse processo de compreensão. É neste processo de jogo, reflexão e verbalização que se dá a construção da aprendizagem.
É importante que exista uma progressão gradual na dificuldade dos jogos reduzidos, e que esses se aproximem cada vez mais à estrutura do jogo formal. Os jogos reduzidos podem ser planejados a partir de diferentes referenciais, podem se aproximar do jogo formal em relação à tática ou estratégia, ou em relação às técnicas e habilidades.
A segunda fase sugerida por Kirk, Brooker e Braiuka (2000) é a da compreensão do jogo a partir das relações entre seus elementos. Nesse momento, o aluno deve ser levado a estabelecer relações entre os diferentes elementos (táticos, estratégicos e técnicos) de diferentes jogos. Ele deve perceber que jogos reduzidos que envolvem situações de passe e recepção estão associados a elementos como o de noção espacial e temporal, comunicação, que também estão presentes em diversos esportes coletivos. É papel do professor promover reflexões entre seus alunos a fim de que eles percebam quais os elementos dos jogos reduzidos podem auxiliam na compreensão do jogo formal.
AUTORES 
Sabine Zink Bolonhini*
Roberto Rodrigues Paes**

segunda-feira, 7 de março de 2011

JOGO DO UM A ZERO


Muitas vezes durante os jogos de futebol existe a vantagem de uma equipe nos últimos 5 minutos de jogo.   E normalmente o que acontece nos últimos  5 minutos de jogo?  
Bem! A equipe muitas vezes em desvantagem  “se atira” ao ataque   esquecendo muitas vezes  qualquer manobra fundamentada.

Hoje eu apresento um exercício o autor é treinador italiano House Luciano que ajuda a treinar simultaneamente   essas duas condições de vantagem e desvantagem no placar, é o exercício chamado de "o jogo de um a zero." Duas equipes jogam um jogo livre em um campo reduzido. Até o momento que o treinador dá sinal sonoro, a equipe que está perdendo assume a postura agressiva de ofensividade, já a equipe que está vencendo deve manter posse de bola.

Prática;
Tarefa da equipe que possui vantagem, abusar da posse de bola e manter bola nas laterais ofensivas  sem ir ao gol.
Já a equipe em desvantagem deve exercer pressão na bola e verticalizar a bola para finalizar a gol.
Este espaço é   pessoal, cada treinador avalia, analisa a formação e soluções táticas mais adequadas para o grupo nessa situação.


Princípios da Defesa

Considera-se que uma equipe encontra-se em situação de defesa quando a equipe não se encontra de posse da bola, a cobertura de espaços e dos adversários de posse da bola, a cobertura de espaços e do adversário próximos a sua baliza e a defesa desta. Para que estes objetivos possam ser atingidos há que respeitar os seguintes princípios:
  1. Contenção: como forma de parar o ataque ou o contra ataque da equipe atacante, o defensor coloca-se entre o portador da bola que está em penetração e a baliza, de modo a impedir a finalização e modo a impedir a finalização e simultaneamente, ir ganhando tempo para a organização defensiva.

2.cobertura: sempre que um jogador se encontrar de posse da bola, deverá ter a retaguarda um companheiro (2° atacante) como forma de apoio ao jogador da bola e também, com a função de contribuir para o equilíbrio defensivo.

1- contenção 2- cobertura

3.         Equilíbrio : para manter o equilíbrio defensivo e para responder a mobilidade de um atacante um 3° defensor deverá fazer a cobertura eventuais linhas de passe, através da cobertura do espaço e do jogador livre (ações ofensivas fora da bola), restabelecendo, ainda que em moldes frágeis, uma situação de igualdade numérica.

1- contenção  2- cobertura 3- equilíbrio

4.  Espaço (estrutura da equipe): quando uma equipe se encontra numa situação de defesa, em todo o interesse em diminuir o espaço para jogar, quer em largura quer em profundidade, através da aproximação dos seus defensores, obrigando o adversário a jogar em pequenos espaços, de forma a permitir a cobertura defensiva e a criação de situações de superioridade numérica.




domingo, 6 de março de 2011

linha da bola e a leitura de um sistema defensivo

Linha da bola é uma linha imaginária paralela à linha de fundo, definida pela posição da bola no campo de jogo. É uma reta traçada de uma lateral à outra do campo, passando por cima da bola, a qual delimita o campo de ação da defesa na intenção de impedir a aproximação e finalização do ataque à meta.


Quanto maior é o número de jogadores de defesa atrás da linha da bola, ou seja, entre essa referência e a meta defendida, menor o espaço de ação dos atacantes, e, ainda, maior é a indução para um passe errado ou um passe para trás. Esse conceito em questão respeita os Princípios Operacionais de defesa de Claude Bayer, busca dificultar a progressão dos atacantes ao campo e a finalização à meta, facilitando o processo de retomada da posse de bola.


Quanto mais jogadores uma equipe posicionar atrás da linha da bola, maior é a compactação defensiva, e maior é a possibilidade de indução de passes errados ou recuados por parte do ataque. ( NA FIGURA UM EXEMPLO DISSO 5 DEFENSORES ATRÁS DA LINHA DA BOLA)

De acordo com o número de jogadores que se encontram atrás da linha da bola durante o jogo, pode-se analisar qual é a postura defensiva da equipe. Se ela pretende jogar mais recuada, é natural que posicione a maioria de seus jogadores atrás da linha da bola, visando dificultar a ação adversária próxima à sua meta e deixando livre um espaço para contra-atacar.

Se a equipe que defende posiciona poucos jogadores atrás da linha da bola, tem-se uma situação de jogo mais aberto, na qual existe uma maior possibilidade de chutes contra a sua própria meta, porém, tem-se um maior número de jogadores prontos para o contra-ataque. É mais arriscado e exige um melhor trabalho de fixos e goleiros, visto a maior possibilidade de encontros diretos com atacantes com a posse da bola.

Compreender o conceito e aplicação da idéia de Linha de bola se faz um fator importante na armação de um sistema defensivo e também uma ferramenta na leitura da proposta de jogo do time adversário. A compreensão desse conceito facilita a observação e adaptação da equipe ao sistema defensivo da equipe oposta.

Como é um conceito utilizado principalmente em locais específicos do campo de jogo, pode ser ensinado a partir da utilização de jogos reduzidos, que limitam a ação dos atacantes e favorecem que todos os atletas vivenciem encontrar e posicionar-se atrás da linha da bola.

quinta-feira, 3 de março de 2011

historia futsal



O futsal ou futebol de salão é um esporte muito popular no Brasil e em muitos outros países, principalmente sul-americanos. Não é à toa: o esporte tem suas raízes na América do Sul. Devido a suas facilidades (o menor número de jogadores e o tamanho menor do campo, por exemplo), o futsal é considerado o esporte mais praticado no Brasil, embora o futebol de campo continue sendo o mais popular.
Como acontece em vários esportes, há divergências no que se refere à história de origem do futsal. Alguns acreditam que o mesmo tenha se originado na década de 40, quando alguns jovens da Associação Cristã de Moços (ACM) de São Paulo, mediante a falta de campos de futebol, começaram a improvisar e a jogar nas quadras de basquete.
Entretanto, a versão mais aceita (reconhecida inclusive pela FIFA) narra que o esporte surgiu mais cedo, na década de 30, em outro país sul-americano: no Uruguai. Nesta época o país vivia um intenso sentimento de paixão pelo futebol, fruto da conquista da primeira Copa do Mundo, em 1930. Semelhante ao que aconteceu no caso da Associação Cristã de Moços de São Paulo, as crianças uruguaias não tinham onde praticar o esporte, então, começaram a jogar futebol nas quadras de basquete.
Vendo aquela realidade, o professor de educação física da Associação Cristã de Moços de Montevidéu Juan Carlos Ceriani decidiu elaborar regras para a nova modalidade. Para isso, usou o regulamento de outros esportes, como o handebol e o basquete. Ceriani passou a chamar a nova modalidade de "Indoor-Foot-Ball".
Em 1965, o esporte já havia se difundido por toda América do Sul, fato que resultou na criação da Confederação Sul-Americana de Futebol de Salão, composta por Uruguai, Paraguai, Peru, Argentina e Brasil.

História do Futebol



Não é certa nem isenta de polêmica a atribuição a uma cultura ou país da invenção do futebol. Sabe-se, entretanto, que as primeiras manifestações do chamado football (do inglês foot, pé; e ball, bola) surgiram entre 3.000 e 2.500 a.C, na China.
O Tsu-Chu
Durante a dinastia do imperador chinês Huang-ti, era costume chutar os crânios dos inimigos derrotados. Os crânios, que mais tarde viriam a ser substituídos por bolas de couro, tinham que ser chutados pelos soldados chineses por entre duas estacas cravadas no chão, no primeiro indício de traves. O esporte era chamado de tsu-chu, que em chinês significa "lançar com o pé" (tsu) uma "bola recheada feita de couro" (chu). O esporte foi criado para fins de treinamento militar, por Yang-Tsé, integrante da guarda do Imperador, na dinastia Xia, em 2.197 a.C.
O Kemari
Significando pontapear a bola (ke = chutar, mari = bola), é uma variação do tsu-chu e se originou no Japão. Ao contrário do esporte chinês, as mulheres não podiam participar do kemari, no qual era proibido qualquer contacto corporal. O campo (kakari) era quadrado e cada lado havia uma árvore: cerejeira (sakura), salgueiro (yana-gi), bordo (kaede) e pinheiro (matsu). Os jogadores (mariashi, de mari = bola e ashi = pé) eram oito. Esse jogo era mais um ritual religioso do que propriamente um esporte, antes de se iniciar era realizada uma celebração para abençoar a "bola", pois esta simbolizava o Sol.
O Epyskiros
A primeira referência ao epyskiros vem do livro Sphairomachia, de Homero. De fato, este era um esporte disputado com os pés num campo retangular, por duas esquipes de nove jogadores. Contudo, tais números podiam mudar de acordo com as dimensões do campo. Podia-se ter até 15 jogadores de cada lado, como acontecia no século I a.C. em Esparta. A bola, feita de bexiga de boi e recheada com ar e areia, deveria ser arremessada para as metas, no fundo de cada lado do campo.
Os Sacrifícios Maias
Entre os anos de 900 e 200 a.C., na Península de Iucatã, atual México, os maias praticavam um jogo (de nome desconhecido) com os pés e as mãos. O objetivo do jogo era arremessar a bola num furo circular no meio de seis placas quadradas de pedras. Na linha de fundo havia dois templos, onde o atirador-mestre (o equivalente ao capitão da equipe) do grupo perdedor era sacrificado.
O Harpastum
Descendente do epyskiros, o harpastum foi um esporte praticado por volta de 200 a.C., no Império Romano. O harpastum era disputado em um campo retangular, divido por uma linha e com duas linhas como meta. A bola, feita de bexiga de boi, era chamada de follis. O harpastum era um exercício militar, o que fazia com que uma partida podesse durar horas. Com as conquistas romanas, o mesmo foi difundido por outras regiões da Europa, Ásia Menor e Norte da África.
O Soule
Durante a Idade Média, na região onde atualmente fica a França, foi criado o soule, uma versão do harpastum, introduzido pelos romanos entre os anos de 58 e 51 a.C. As regras do soule variavam de região a região. O soule foi um esporte da realeza, praticado pela aristocracia. O rei Henrique II da França, por exemplo, foi um grande entusiasta do jogo.
O Calcio Fiorentino
Não por acaso, até hoje os italianos chamam o futebol de "calcio". O esporte foi criado em Florença, e por isso, denominou-se calcio fiorentino. As regras só foram estabelecidas em 1580, por Giovanni di Bardi: o jogo passou a ser arbitrado por dez juízes, a bola podia ser impulsada com os pés ou as mãos e deveria ser introduzida numa barraca armada no fundo de cada campo. Não havia limite de jogadores (levando-se em conta o tamanho do campo, claro), por isso a necessidade de tantos juízes. O esporte se espalhou rapidamente por todo país, e hoje é uma festa anual em várias cidades da Itália.
O Football
O primeiro registro de um esporte semelhante ao futebol nos territórios britânicos vem do livro Descriptio Nobilissimae Civitatis Londinae, de Willian Fitztephe, em 1175. A obra cita um jogo (semelhante ao soule) durante a Schrovetide (espécie de Terça-feira Gorda), em que habitantes de várias cidades inglesas saíram às ruas chutando uma bola de couro para comemorar a expulsão dos dinamarqueses. A bola simbolizava a cabeça de um invasor. Por muito tempo, o futebol foi meramente um festejo para os ingleses.
Lentamente, o esporte passou a ficar cada vez mais popular. Tanto que, no século XVI, a violência do jogo era tamanha, que o escritor Philip Stubbes descreveu o esporte como: "Um jogo bárbaro, que só estimula a cólera, a inimizade, o ódio, a malícia, o rancor." - o que, de fato, não era mentira. Muitos participantes quebravam as pernas, tinham suas roupas rasgadas ou seus dentes arrancados. Há noticias até de acidentes fatais, como a de um jogador que se afogou ao pular de uma ponte para pegar a bola. Houve também muitos assassinatos devido à rivalidade entre times. Por isso, o esporte ficou conhecido como "mass football", (futebol de massa). Em 1700, foram proibidas as formas violentas do futebol.
O esporte, então, teve que mudar. Em 1710, as escolas de Covent Garden, Strand e Fleet Street passaram a adotar o futebol como atividade física. Com isso, o mesmo logo ganhou novos adeptos, que saíram de esportes como o tiro e a esgrima. Com a difusão do esporte pelos colégios do país, o problema passou a ser os diferentes tipos de regras em cada escola. Duas regras de diferentes colégios ganharam destaque na época: uma, jogada só com os pés; outra, com os pés e as mãos. Criava-se, assim, o football e o rugby, em 1846.

A HISTORIA DA BOLA



Bola

No basquete ela é a personagem principal. No futebol, é o centro das atenções. Já sabe do que estamos falando? Sim, a bola. Você seria capaz de imaginar como seriam as modalidades esportivas sem a existência desse objeto? Difícil.
A bola é um objeto muito antigo. Talvez isso possa ser explicado pela simplicidade da idéia por trás do mesmo: algo esférico que podemos lançar ou chutar. Uma pedra, por exemplo, já poderia servir como idéia de inspiração. E foi desta forma que muitos acreditam que a bola tenha surgido: o homem pré-histórico teria chutado uma pedra não muito pesada e teria percebido que aquilo era algo útil.
Esta é a hipótese mais aceita, já que ninguém sabe ao certo como surgiram as primeiras bolas. De fato, desenhos realizados em cavernas há mais de 30000 anos retratam homens segurando objetos esféricos de pedra. Desta forma, acredita-se que as primeiras bolas tenham sido ferramentas de caça do homem pré-histórico.
É bem provável que o “esporte” mais antigo que se baseava no uso da bola tenha sido o kemari. Na verdade, esta prática, criada pelos chineses no século X a.C, era um treinamento militar. Os participantes se organizavam em um grande círculo e deveriam chutar uma pequena bola, com o fim de acertar o alvo no centro da roda.

TREINADORES – OS MELHORES DE TODOS OS TEMPOS 1

QUERO FALAR MUITA COISA SOBRE FUTEBOL E UMA DELAS É A HISTORIA DAQUELES QUE FIZERAM A DIFERENÇA ELES INICIARAM COISAS E OS OUTROS SÓ COPIARAM DEPOIS, E NESSE PRIMEIRO POST TRAGO RINUS MICHELS CONSIDERADO TREINADO DO SECULO PASSADO O GRANDE TREINADOR DA SELEÇÃO HOLANDESA 1994.


Marinus Jacobus Hendricus "Rinus" Michels 
foi um jogador e treinador de futebol holandes
A ele é creditado a invenção do "Futebol total" na década de 1970.
 Como o treinador da seleção holandesa (1974, 1984-1985, 1986-1988, 1990-1992)
liderou as campanhas do vice-campeonato da Copa do Mundo de 1974 (com Cruyff,Rensenbrink e Neeskens)
e a vitória na Euro 1988 (treinando Rijkaard, van Basten eGullit).

 

Carreira

Como jogador, Michels jogou 257 partidas pelo AFC Ajax e marcou 120 gols entre 1946 e 1958. Se tornou campeão holandês com o Ajax em 1947 e 1957.

Treinador

Voltou ao Ajax como treinador em 1965, vencendo o campeonato nacional quatro vezes e a KNVB Cup três vezes nos seis anos seguintes, conquistando também o primeiro dos três títulos consecutivos do Ajax em copas européias em 1971. Modernizou o futebol ao introduzir o "Futebol total" (apesar de controvérsias que creditam a sua criação ao ex-treinador de Michels no Ajax, Jack Reynolds) e a linha de impedimento. Michels se transferiu para o FC Barcelona em 1971, conquistando o título da Primera División em 1974 antes de assumir a seleção holandesa.
Se transferiu depois para os Estados Unidos da América onde treinou equipes na mal-fadada NASL. Encerrou sua carreira de clubes no Bayer Leverkusen em 1989.
Devido ao seu estilo autoritário de treinar e sua frase "futebol é guerra", Rinus Michels ficou conhecido como "O General". Em 1999 a FIFA o elegeu "Treinador do século". Em 2007, o jornal inglês escolheu o mentor do Carrosel HOLANDES como o melhor treinador da história, à frente de nomes como Sir Alex Ferguson, Franz Beckenbauer, Cesar Luis Menotti, e Luiz Felipe Scolari.
Faleceu a 3 de março de 2005 no hospital da cidade de Aalst, Bélgica de complicações pós-operatórias após uma cirurgia no coração (a segunda, após uma em 1986).